Certo ou errado? Deus aceita ou não aceita?
Quando me preparo para ir a um
templo evangélico, que é o que normalmente frequento, para cultuar a Deus em
comunhão com os meus irmãos, seja na denominação a qual sou membro, ou em
qualquer outra, sempre surgem algumas perguntas, que eu até sei a resposta.
Estas perguntas, na verdade, não estão relacionadas ao que o Senhor quer, mas o porquê
de tantas coisas que julgamos certas ou erradas, se Deus aceita ou não aceita?
Falo de questões, que a meu ver,
só servem para inibir uma adoração sincera, tais como: orar com os olhos
abertos ou fechados, curvar a cabeça ou mantêm-la ereta?
Cantar canções de louvor a Deus
com os braços abaixados ou erguidos, de pé ou sentado, com os olhos abertos ou
fechados?
Durante a leitura da Bíblia,
ficar sentado ou de pé?
Por que alguns dizem "Ceia
do Senhor" e denominam de excessivamente espirituais aqueles que dizem
"Santa Ceia do Senhor"? Já os que tratam o memorial como "Santa
Ceia do Senhor" julgam superficiais os da "Ceia do Senhor"?
Note que não menciono os usos e
costumes, isso é uma outra questão.
Qual a diferença entre orar em
casa e obrigatoriamente ter que se ajoelhar quando se chega ao templo? O que
fazemos é a prova do relacionamento que buscamos ou estamos tendo com Deus ou é
a demonstração de uma fé falida?
Não quero gerar confusão na mente
de ninguém, mas o que me preocupa, é o fato da banalização das cerimônias, dos
atos, da adoração. Se de pé, sentado, com olhos abertos ou fechados, creio que
isso se torna irrelevante diante do respeito e reverência que temos de prestar a
Deus e a Sua Palavra.
Em muitos dos nossos púlpitos vêm
ensinamentos que têm engessado a adoração, porque não se permite
espontaneidade, devoção por si só, mas a resposta das ovelhas, ao líder que está
ministrando os cânticos ou ao pregador, fica condicionada ao estilo de quem conduz a reunião ou culto.
Uma problemática desnecessária se
instala nas igrejas, coisas que tomam o tempo em discussões intermináveis,
enquanto que em situações reais de desrespeito e irreverência estão passando de
“vento em popa”. Enquanto a oração da fé está sendo feita, pessoas andam e
conversam por todo lado; celulares que tocam no meio das reuniões; durante a
pregação (sermão) pessoas dormem que chegam a roncar, conversam, trocam
mensagens no celular, acessam páginas sociais em seus aparelhos.
Isso sim é um problema que
precisa ser combatido, porque são meios que Satanás usa para gerar
interferência na adoração a Deus.
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