Este Blog destina-se a ensinar seus leitores a conhecerem o Deus Todo Poderoso e a fazerem a Sua vontade, segundo as Sagradas Escrituras.
segunda-feira, 3 de setembro de 2018
domingo, 8 de julho de 2018
Relacionamento que une os interesses de Deus e do homem
Sl 37:1-5 - “1Não te indignes por
causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade. 2Pois
eles dentro em breve definharão como a relva e murcharão como a erva verde. 3Confia
no SENHOR e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade. 4Agrada-te
do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração. 5Entrega o teu
caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará.”
Como colocar em prática nossa vontade
sem ferir a de Deus?
Nos
três primeiros versículos podemos perceber a total dependência que o homem
precisa ter de Deus e não olhar para a vida alheia porque não nos diz respeito.
Mas
nos versos 4 e 5 o salmista Davi afirma que basta termos prazer no Senhor,
entregar nossa vida à Ele, que Ele cuidará de tudo. Mas para Deus cuidar de
tudo é preciso ter uma proximidade com Ele e estar em consonância com a vontade
Dele.
Mas
existe uma questão muito importante que passarei a tratar daqui por diante, que
é a vontade do homem debaixo da soberania de Deus. Por isso que o
relacionamento com Deus deve ser ajustado, para que não haja desacordo entre
ambos. Deus é soberano, mas o homem também tem seus desejos, como então unir as
duas coisas sem que haja desobediência a Deus e realização na vida do homem?
O homem é um ser que tem vontade
própria. Mas, mesmo quando este ser humano é um servo de Deus, ele tem vontades
que em sua grande maioria ferem as Sagradas Escrituras. É necessária uma
sintonia muito intensa com Deus para que este relacionamento gere frutos de
obediência.
Cito o seguinte: “Você
poderá ser convocado a fazer coisas que só Deus pode fazer, enquanto que antes
você normalmente só tentava fazer o que estava dentro de sua própria
capacidade.” (Conhecendo Deus e fazendo
sua vontade, pág 141.)
A seguir mostrarei três situações em que o homem tem sua
vontade própria, mas Deus revela outra vontade:
1)-O que parece ser simples aos olhos do homem, pode não ser simples
para Deus
A ordem de Davi!
1 Crônicas 13:1-4 - “1Consultou Davi os capitães
de mil, e os de cem, e todos os príncipes; 2e disse a toda a
congregação de Israel: Se bem vos parece, e se vem isso do SENHOR, nosso Deus,
enviemos depressa mensageiros a todos os nossos outros irmãos em todas as terras
de Israel, e aos sacerdotes, e aos levitas com eles nas cidades e nos seus
arredores, para que se reúnam conosco; 3tornemos a trazer para nós a
arca do nosso Deus; porque nos dias de Saul não nos valemos dela. 4Então,
toda a congregação concordou em que assim se fizesse; porque isso pareceu justo
aos olhos de todo o povo.”
O que está em questão aqui
não é o fato de levar ou não a arca da aliança para Jerusalém, mas a atitude de
Davi em não seguir os padrões estabelecidos por Deus. Percebam o texto a seguir:
A ordem de Deus!
Êxodo 25:10a; 12-15 - “10Também farão uma arca de
madeira de acácia; 12Fundirás
para ela quatro argolas de ouro e as porás nos quatro cantos da arca: duas
argolas num lado dela e duas argolas noutro lado. 13Farás também
varais de madeira de acácia e os cobrirás de ouro; 14meterás os
varais nas argolas aos lados da arca, para se levar por meio deles a arca. 15Os
varais ficarão nas argolas da arca e não se tirarão dela.”
Há um desacordo entre as duas opiniões, de Davi e de Deus.
Diante disso, Uzá tem sua vida ceifada porque seu líder não se atentou para a
vontade de Deus.
Após todo o acontecimento que levou à morte de Uzá, agora
Davi age como Deus havia ordenado e a arca da aliança chega em segurança à
Jerusalém.
2)-O desejo do coração
do homem precisa ter o aval de Deus
Após a tragédia mencionada no ponto anterior, Davi tem uma
postura diferente quando seu coração arde por construir um templo para Deus.
Vejamos 2Sm 7:1-5; 12-13:
“1Sucedeu
que, habitando o rei Davi em sua própria casa, tendo-lhe o SENHOR dado descanso
de todos os seus inimigos em redor, 2disse o rei ao profeta Natã:
Olha, eu moro em casa de cedros, e a arca de Deus se acha numa tenda. 3Disse
Natã ao rei: Vai, faze tudo quanto está no teu coração, porque o SENHOR é contigo.
4Porém, naquela mesma noite, veio a palavra do SENHOR a Natã,
dizendo: 5Vai e dize a meu servo Davi: Assim diz o SENHOR:
Edificar-me-ás tu casa para minha habitação?”
“12Quando
teus dias se cumprirem e descansares com teus pais, então, farei levantar depois
de ti o teu descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino. 13Este
edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu
reino.”
Davi
não constrói o templo, mas seu filho Salomão. Davi entende ser necessário um ajuste
com a vontade de Deus e aplicá-la para que nada desse errado.
O ajuste que fazemos é sempre a uma pessoa. Você ajusta sua
vida a Deus. Você ajusta seus pontos de vista, para que eles sejam como os
pontos de vista de Deus. Você ajusta seus modos de agir, para que sejam como os
caminhos dele. Depois que você fizer os ajustes necessários, ele vai orientá-lo
sobre o que fazer, a fim de ser um filho obediente. E quando você obedecer a
Deus, verá Deus fazendo, por seu intermédio, algo que só ele pode fazer. (Conhecendo Deus e fazendo sua vontade, pág
142.)
3)-O relacionamento
verdadeiro com Deus dá segurança na decisão
Atos 16:6-10 - “6E, percorrendo a região
frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra
na Ásia, 7defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o
Espírito de Jesus não o permitiu. 8E, tendo contornado Mísia,
desceram a Trôade. 9À noite, sobreveio a Paulo uma visão na qual um
varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e
ajuda-nos. 10Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos
partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes
anunciar o evangelho.”
Qual cristão da igreja atual aceitaria tal impedimento do
Espírito Santo se seu relacionamento com Deus não for verdadeiro? Um cristão
natural certamente entenderia que era obra do inimigo tentando atrapalhar a
obra de Deus.
Mas o Apóstolo Paulo entende que era da parte de Deus e
obedece. Quando Paulo, Timóteo, Lucas, Silas e outros, partem para Filipos,
então compreendem o que Deus queria fazer naquele lugar. Salvar vidas preciosas
e causar impacto pelo Seu poder.
A conclusão, é que não existe relacionamento com
Deus sem uma busca para que isso aconteça. Orar, jejuar, ler a Bíblia e
obedecê-la é o caminho.
Sem relacionamento com Deus não existirá
realização plena da vontade de Deus que é boa, agradável e perfeita.
Deus é soberano, não significa que a vontade do
homem não seja considerada, mas ela precisa estar em consonância com a de Deus.
Pastor José Maria Júnior
Pastor José Maria Júnior
domingo, 1 de julho de 2018
Precisamos identificar o que Jesus quer de nós
Lc 5: 1-7 - “1Aconteceu
que, ao apertá-lo a multidão para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao
lago de Genesaré; 2e viu dois barcos junto à praia do lago; mas os
pescadores, havendo desembarcado, lavavam as redes. 3Entrando em um
dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da praia; e,
assentando-se, ensinava do barco as multidões. 4Quando acabou de
falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar. 5Respondeu-lhe
Simão: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua
palavra lançarei as redes. 6Isto fazendo, apanharam grande
quantidade de peixes; e rompiam-se-lhes as redes. 7Então, fizeram
sinais aos companheiros do outro barco, para que fossem ajudá-los. E foram e
encheram ambos os barcos, a ponto de quase irem a pique.”
Precisamos
conhecer mais profundamente o Senhor Jesus para identificar sua maneira de
falar e o que Ele quer quando fala.
Jesus
quando entre na nossa vida certamente é para mudar, transformar algo. Ele
entrou na vida dos quatro primeiros discípulos para torná-los pescadores de
homens.
Precisamos
descobrir o que Jesus Cristo quer de nós.
Temos no cenário apresentado alguns elementos que são
meramente simbólicos, mas que devemos transformá-los em algo real para entender
a mensagem de Jesus.
Temos então: O Lago de
Genesaré (v. 1); Os dois barcos (v. 2); As redes (v. 4) e por fim, os peixes
(v. 6).
O que de fato o Senhor Jesus quer nos ensinar com essa
passagem do seu ministério? Repito: Precisamos
conhecer mais profundamente o Senhor Jesus para identificar sua maneira de
falar e o que Ele quer quando fala.
1)-O lago de Genesaré
(v. 1)
O lago de Genesaré, também conhecido como mar de
Tiberíades ou mar da Galileia, foi o
ponto de encontro de Jesus e seus futuros discípulos Pedro, André, Tiago e João.
O lago de Genesaré, nas palavras de Jesus, representa
o lugar onde as almas estão. Percebam que no v. 5, Pedro diz que não pescaram
nenhum peixe a noite toda, mas que ele tentaria novamente, agora pela palavra
de Jesus.
O que se aprende nessa pescaria é que se o Espírito
Santo não nos conduzir, nenhuma alma ganharemos para Jesus.
Há uma forte ligação entre o lago de Genesaré
com os dois barcos.
A ligação entre o lago de Genesaré e os dois
barcos, pode ser avaliada como o lugar onde as almas estão e a dependência que
devemos ter do Espírito Santo para nos conduzir a este lugar. Os dois barcos representam a condução pelo Espírito
Santo.
O curioso é que, numa hora considerada imprópria,
conseguiram pegar tantos peixes que as redes quase se romperam. Pedro e André
estavam em um barco e tiveram que pedir ajuda a Tiago e João que estavam no
outro barco.
Percebam que para a obra de Deus ser realizada, não
precisa de lugar, ou hora específica, ou seja, em qualquer lugar ou momento o
Espírito Santo está nos chamando a estar preparados para lançar as redes.
A presença e a ação real do Espírito Santo é a segunda parte importante da pescaria
de almas.
3)- As redes (v. 4)
Estas redes são a parte mais importante da pescaria de almas.
O Espírito Santo é fundamental para qualquer
empreitada no Reino de Deus, mas se a vida de quem lança as redes, que é a
palavra de salvação, não estiver de forma agradável a Deus, isso pode
comprometer a pescaria. O apóstolo Paulo fala a Timóteo em 2 Tm 2:15, o
seguinte. “Procura apresentar-te a Deus
aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a
palavra da verdade.”
O bom pescador precisa lançar as redes bem abertas; para o
bom obreiro é lançar uma boa semente, uma boa palavra.
Valho-me deste texto bíblico para mencionar uma frase do
maior evangelista de todos os tempos, Billy Graham, que diz:
“Nós somos as Bíblias que o mundo está lendo… Nós
somos os sermões que o mundo está prestando atenção.”
4)- Os peixes (v. 6)
Creio que todos percebem que os peixes simbolizam
as almas que são alcançadas na nobre caminhada cristã.
Aqui o Senhor Jesus permite uma pesca
maravilhosa, ao ponto dos dois barcos quase afundarem de tantos peixes. Mas
Jesus não queria apenas provar para seus futuros discípulos que ele poderia
encher seus barcos com peixes. Nos peixes está o simbolismo da importância de
uma alma, que devemos buscá-las aos montes, mas que muitas vezes vamos
trabalhar horas a fio e nada conquistar, por falta da direção do Espírito
Santo.
Mas também em apenas num momento, guiado pelo Espírito
santo, podemos encher o céu e saquear o inferno.
Levantar a cabeça e olhar para as pessoas como
uma alma salva em potencial. Daí uso a frase do Pastor Martin Luther King Jr.
“A questão mais persistente e urgente da vida é:
o que você está fazendo pelos outros?”
Concluo esta mensagem com a certeza de que o
valor de uma alma para Deus é maior que tudo, no entanto ele deu seu único
filho para morrer crucificado para que as almas fossem salvas da fúria do
inferno.
E também, que para conquistar uma alma é necessário
saber onde elas estão; é ser guiado pelo Espírito Santo até elas; é lançar uma rede
bem aberta que é a palavra de Deus e por fim, cuidar de cada alma conquistada,
pois ela tem enorme valor para Deus.
Pastor José Maria Júnior
Pastor José Maria Júnior
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